domingo, 9 de outubro de 2011

-A avaliação bioquímica deve ser utilizada para confirmar diagnóstico nutricional associado a história, exame clínico e antropometria
-Principais: proteínas plasmáticas, creatinina, balanço nitrogenado e contagem imunológica

1) Proteínas plasmáticas
_ Concentração sérica das ptns sintetizadas pelo fígado são
consideradas indicadores do estado protéico e podem sugerir
desnutrição protéico-calórica.
_ Queda na produção hepática indica depleção de reservas protéicas
comumente associado à desnutrição.
_ Alterações hepáticas (inflamações, cirrose, estados catabólicos)
também modificam a síntese.
_ Principais: albumina, transferrina, pré-albumina e ptn transportadora ou fixadora de retinol.

2) Creatinina
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina no músculo.
Quanto maior a massa muscular maior a produção de creatinina
OBS:
-é também é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.
-Não deve ser usada em pacientes renais e no póstrauma.
-Pode ser influenciado por overtraining e dietas ricas em carnes.

3) Balanço nitrogenado
-BN expressa a diferença entre ingestão e excreção de N.
-BN – reflete hipercatabolismo ou ingestão insuficiente que
promovem gliconeogênese e catabolismo protéico
-BN = N ingerido – N excretado
-BN>0 = Anabolismo
-BN<0 = Catabolismo


HEMOGRAMA
VCM (Volume Corpuscular Médio)
HCM (Hemoglobina Celular Média)
CHCM (Concentração Hemoglobínica Celular Média)

4) Contagem imunológica
-Baseia-se no fato de que na anemia há menor síntese proteica – menor síntese de células – menor imunidade
-Contagem total de linfócitos = (% linfócitos x leucócitos) ÷ 100

Avaliação Metabólica
GET; TMB; Efeito térmico do exercício; Efeito térmico do alimento térmico;

Fórmula segunda Harris Benedict
GET = TMB x FA x FI (Fator injúria) x FT(fator temperatura)



Diagnóstico Nutricional
O que avaliar?
_ Estado nutricional (classificação e grau)
_ Risco nutricional (presença ou ausência)
_ Recuperação ou piora do quadro?
_ Exames clínicos e bioquímicos condizem com diagnóstico.
_ Grau de depleção das reservas energéticas, musculares e viscerais.

Prescrição dietoterápica
_ Via de administração
_ Consistência da dieta
_ Característica especial da dieta (quando houver)
_ Fracionamento
_ VET (total e por kg de peso)
_ Distribuição de macronutrientes (colocar também g de proteína/kg
de peso atual)
_ Prescrição de micronutrientes, água e fibras (discriminar
suplementação, quando houver)
_ kcal não protéica/g de nitrogênio


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TERAPIA NUTRICIONAL
-O que é? R: é o provimento de nutrientes por via oral, enteral ou parenteral, com objetivos terapêuticos.
-quem necessita? R: Pacientes que não querem, não podem ou não conseguem alimentar-se pela boca.
-quando a ingestão oral não for suficiente para fornecer de 60 a 75% das necessidades diárias do paciente

-Contra-indicações: íleo paralpitico; diarréias, sangramentos no tubo digestivo

-Benefícios da Nutrição Enteral
-Mantém a fisiologia da mucosa intestinal
-Mais fisiológica
-promove peristaltismo
-Terapia mais barata (em comparações à outros gastos feitos pelo sistema de saúde)

-Para escolher qual será o acesso central devem ser levadas em conta algumas considerações:
perspectiva da duração da terapia, conforto X qualidade de vida, presença ou ausência da digestão normal

Tipos de sonda

-Nasogástrica:
¨É usada quando a função gástrica não está comprometida
*mais rígida, complicações nasais e no esfincter inferior do esôfago, menos de 2 semanas.
*Porém o risco de aspiração e baixo e não necessita de cirurgia para ser colocada.


-Nasoenteral:
¨É usada quando a função gástrica está comprometida
*mais flexível; m
enor diâmetro;
possibilidade de uso por um tempo um pouco maior (6 semanas);
presença de fio guia


Gastrostomia

*É indicada para longa duraçã (período maior que 30 dias)
*Alimentação em bolo intermitente ou contínua


Jejunostomia